Apesar da fase miníma de actividade solar, o Sol apresentava uma mancha solar magnéticamente bipolar, a Região Activa 10848, com o tamanho de 3 Terras e que evoluiu muito rapidamente na última semana. Também com notoriedade, destaca-se uma Proeminencia que apresentando-se no dia 6 de Janeiro, volta a surgir no limbo NE com alguma actividade que lhe confere aspectos interessantes e muito belos.
Um olhar telescópico da Região Autónoma dos Açores, ilha de São Miguel, sobre os fenómenos astronómicos que acontecem no Universo mais próximo.
segunda-feira, janeiro 23, 2006
O Minimo Solar
Apesar da fase miníma de actividade solar, o Sol apresentava uma mancha solar magnéticamente bipolar, a Região Activa 10848, com o tamanho de 3 Terras e que evoluiu muito rapidamente na última semana. Também com notoriedade, destaca-se uma Proeminencia que apresentando-se no dia 6 de Janeiro, volta a surgir no limbo NE com alguma actividade que lhe confere aspectos interessantes e muito belos.
sábado, janeiro 14, 2006
Fenómeno "estranho" nos céus de São Miguel
No 8 de Janeiro era dada notícia de um fenómeno nos céus de S. Miguel, que mereceu destaque de primeira página nos jornais diários da ilha.
Segundo os testemunhos, o fenómeno surgiu no quadrante Este deslocando-se a uma velocidade muito baixa na direcção Este-Oeste, gerando um rasto de “fogo” muito intenso e luminoso. Para alguns era tido como a entrada de um meteoro nesta área do Atlântico Norte, para outros poderia ser um avião em altitude.
A imagem que aqui apresentamos, foi-nos fornecida por Miguel Acácio Silva (TELACO) que presenciou o fenómeno e que logo me telefonou a dar conta do sucedido remetendo a sua imagem por correio electrónico.
Analisámos esta imagem, bem como as outras publicadas no dia 10 de Janeiro no vespertino Açoriano Oriental, utilizando algum software mais apropriado e chegámos a seguinte conclusão:
1. O fenómeno não foi acompanhado por nenhum “boom” audível de acordo com as testemunhas;
2. Não foi acompanhado por outros fenómenos semelhantes, caso tivesse sido um meteorito com a dimensão colossal do objecto que atravessou o céu (haveria muito provavelmente uma pequena “chuva” de micro-meteoritos);
3. O Sol estava abaixo do horizonte e os seus raios iluminavam, não um rasto, mas dois rastos de vapor de água, provenientes de dois reactores de um grande avião. Analisados mais em detalhe na componente azul da luz branca, os rastos eram inclusivamente soprados pelo vento que se fazia sentir em altitude, dispersando-os em pequenos flocos;
4. O avião não era visível, porque simplesmente com a orientação que levava conjugada com a direcção dos raios solares, fazia com que a sua carlinga acinzentada não reflectisse a luz solar, confundindo-se, aquela distancia, com o azul acinzentado de fim de tarde do céu.
5. Pesquisados na Internet os sites que noticiam a reentrada ou lançamento de foguetões ou de transito de satélites artificiais, nada constámos para aquela hora e região do céu com magnitude idêntica ao manifestado pelo fenómeno.
Assim, aconselha-se mais prudência aos OCS na interpretação que fazem de fenómenos, que como neste caso, sendo resultado natural da actividade humana, podem induzir facilmente em erro.
Segundo os testemunhos, o fenómeno surgiu no quadrante Este deslocando-se a uma velocidade muito baixa na direcção Este-Oeste, gerando um rasto de “fogo” muito intenso e luminoso. Para alguns era tido como a entrada de um meteoro nesta área do Atlântico Norte, para outros poderia ser um avião em altitude.
A imagem que aqui apresentamos, foi-nos fornecida por Miguel Acácio Silva (TELACO) que presenciou o fenómeno e que logo me telefonou a dar conta do sucedido remetendo a sua imagem por correio electrónico.
Analisámos esta imagem, bem como as outras publicadas no dia 10 de Janeiro no vespertino Açoriano Oriental, utilizando algum software mais apropriado e chegámos a seguinte conclusão:
1. O fenómeno não foi acompanhado por nenhum “boom” audível de acordo com as testemunhas;
2. Não foi acompanhado por outros fenómenos semelhantes, caso tivesse sido um meteorito com a dimensão colossal do objecto que atravessou o céu (haveria muito provavelmente uma pequena “chuva” de micro-meteoritos);
3. O Sol estava abaixo do horizonte e os seus raios iluminavam, não um rasto, mas dois rastos de vapor de água, provenientes de dois reactores de um grande avião. Analisados mais em detalhe na componente azul da luz branca, os rastos eram inclusivamente soprados pelo vento que se fazia sentir em altitude, dispersando-os em pequenos flocos;
4. O avião não era visível, porque simplesmente com a orientação que levava conjugada com a direcção dos raios solares, fazia com que a sua carlinga acinzentada não reflectisse a luz solar, confundindo-se, aquela distancia, com o azul acinzentado de fim de tarde do céu.
5. Pesquisados na Internet os sites que noticiam a reentrada ou lançamento de foguetões ou de transito de satélites artificiais, nada constámos para aquela hora e região do céu com magnitude idêntica ao manifestado pelo fenómeno.
Assim, aconselha-se mais prudência aos OCS na interpretação que fazem de fenómenos, que como neste caso, sendo resultado natural da actividade humana, podem induzir facilmente em erro.
Mais uma vez, confirma-se a importância, que terá um Observatório Astronómico na descodificação destes fenómenos. Ficamos a aguardar melhores dias para a Ciência e para a juventude
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