Um olhar telescópico da Região Autónoma dos Açores, ilha de São Miguel, sobre os fenómenos astronómicos que acontecem no Universo mais próximo.
sexta-feira, maio 28, 2010
segunda-feira, maio 24, 2010
24 de Maio: Sistema Solar
Saturno mostrando uma das mais longas tempestades do sistema solar que teve início em Janeiro de 2009 e estende-se por mais de 3000 km a 35º a sul do equador.
Marte a 1,412 Unidades Astronómicas do nosso planeta está muito longe para se poder discernir pormenores na sua superfície. A imagem simulada mostra como se deveria distinguir se estivesse mais perto.
Lua em quarto crescente (70%) e em alta resolução: algumas imagens feitas com o C8 a f/25 e uma SPC900NC (sem filtro).
Marte a 1,412 Unidades Astronómicas do nosso planeta está muito longe para se poder discernir pormenores na sua superfície. A imagem simulada mostra como se deveria distinguir se estivesse mais perto.
Lua em quarto crescente (70%) e em alta resolução: algumas imagens feitas com o C8 a f/25 e uma SPC900NC (sem filtro).
sábado, maio 22, 2010
De 21 a 23 de Maio: observações astronómicas
Finalmente as condições climatéricas melhoraram um pouco, o necessário para ser possível fazer alguma astrofotografia.
Seguimos a evolução do cometa periódico C/2009 k5 McNaught, descoberto por Rob McNaught.A sua posição actual como objecto astronómico circumpolar facilita muito a obtenção de imagens com maiores tempos de exposição. Assim fizemos 12 minutos para obter as imagens aqui presentes, uma como resultado de smediana centrada no pseudo núcleo do cometa e outra centrada no campo estelar.A magnitude visual estimada deste cometa é de 9.5, tornando-se visível com um pequeno telescópio.
Outro objecto, predilecto dos astrofotógrafos, é a M13 na constelação de Hercules. A imagem resulta da adição de 13 imagens com 45 segundos cada. Devido á turbulência atmosférica presente e á constante passagem de nuvens baixas, não era possível aumentar os tempos de exposição ou obter melhor resolução.
Já pelas 23:30, hora local, fizemos uma curta sequência de imagens da M57 na constelação da Lira, dado que as condições atmosféricas pioravam de minuto para minuto. Apenas fizemos a imagem aqui reproduzida com algum ruído de fundo e que é o resultado da integração de 280 segundos de exposição.
Todas as imagens foram obtidas com um Celestron 203mm a f/10 com uma Canon 350D desfiltrada com a adição de um filtro CLS da Astronomik (clip system).
Outro objecto astronómico,já célebre desde 2004 quando foi visitado pela sonda Stardust, que recolheu e trouxe para o nosso planeta, amostras em 2006, é o cometa 81P/Wild, descoberto por Paul Wild em 6 de Janeiro de 1978, e que agora apresenta-se na constelação da Virgem com uma magnitude visual 10.0 até Julho deste ano. Poderá também ser visto com um pequeno telescópio.
A imagem é o resultado de smedian de 22 imagens de 40 segundos cada com o software Irís.
2 Pallas, um asteroíde com perfil de protoplaneta (é maior do que Plutão - 3308km <> 2390km diâmetro), apresenta uma variação de magnitude muito significativa que pode ir de 8.0 a 10.6, podendo atingir os 6.4 em raras oposições perihélicas. Em 2014 irá brilhar com magnitude de 6.96 tornando-se visível á vista desarmada.
Esta variação deve-se a uma evolução termal da sua superfície composta de materiais ricos em água que confere a este protoplaneta potencialidades para crescer. Foi impactado no passado produzindo "estilhaços" que ainda o orbitam e são conhecidos por objectos da "família Pallas".
A imagem resulta de uma simples exposição de 30 segundos a 1600ISO.
Actividade Solar: já no fim de tarde do dia 22 de Maio, fizemos uma observação solar com um ETX90EC dotado de um filtro 1000 Oaks+, tendo obtido esta imagem que mostra a presença de uma Região Activa denominada 1072 e composta por um grupo de manchas solares situadas no meridiano central e no hemisfério sul com uma configuração magnética bipolar do tipo Dao.
As zonas escuras á direita na imagem são árvores.
Pormenor do grupo de manchas solares a 23 de Maio:
Seguimos a evolução do cometa periódico C/2009 k5 McNaught, descoberto por Rob McNaught.A sua posição actual como objecto astronómico circumpolar facilita muito a obtenção de imagens com maiores tempos de exposição. Assim fizemos 12 minutos para obter as imagens aqui presentes, uma como resultado de smediana centrada no pseudo núcleo do cometa e outra centrada no campo estelar.A magnitude visual estimada deste cometa é de 9.5, tornando-se visível com um pequeno telescópio.
Outro objecto, predilecto dos astrofotógrafos, é a M13 na constelação de Hercules. A imagem resulta da adição de 13 imagens com 45 segundos cada. Devido á turbulência atmosférica presente e á constante passagem de nuvens baixas, não era possível aumentar os tempos de exposição ou obter melhor resolução.
Já pelas 23:30, hora local, fizemos uma curta sequência de imagens da M57 na constelação da Lira, dado que as condições atmosféricas pioravam de minuto para minuto. Apenas fizemos a imagem aqui reproduzida com algum ruído de fundo e que é o resultado da integração de 280 segundos de exposição.
Todas as imagens foram obtidas com um Celestron 203mm a f/10 com uma Canon 350D desfiltrada com a adição de um filtro CLS da Astronomik (clip system).
Outro objecto astronómico,já célebre desde 2004 quando foi visitado pela sonda Stardust, que recolheu e trouxe para o nosso planeta, amostras em 2006, é o cometa 81P/Wild, descoberto por Paul Wild em 6 de Janeiro de 1978, e que agora apresenta-se na constelação da Virgem com uma magnitude visual 10.0 até Julho deste ano. Poderá também ser visto com um pequeno telescópio.
A imagem é o resultado de smedian de 22 imagens de 40 segundos cada com o software Irís.
2 Pallas, um asteroíde com perfil de protoplaneta (é maior do que Plutão - 3308km <> 2390km diâmetro), apresenta uma variação de magnitude muito significativa que pode ir de 8.0 a 10.6, podendo atingir os 6.4 em raras oposições perihélicas. Em 2014 irá brilhar com magnitude de 6.96 tornando-se visível á vista desarmada.
Esta variação deve-se a uma evolução termal da sua superfície composta de materiais ricos em água que confere a este protoplaneta potencialidades para crescer. Foi impactado no passado produzindo "estilhaços" que ainda o orbitam e são conhecidos por objectos da "família Pallas".
A imagem resulta de uma simples exposição de 30 segundos a 1600ISO.
Actividade Solar: já no fim de tarde do dia 22 de Maio, fizemos uma observação solar com um ETX90EC dotado de um filtro 1000 Oaks+, tendo obtido esta imagem que mostra a presença de uma Região Activa denominada 1072 e composta por um grupo de manchas solares situadas no meridiano central e no hemisfério sul com uma configuração magnética bipolar do tipo Dao.
As zonas escuras á direita na imagem são árvores.
Pormenor do grupo de manchas solares a 23 de Maio:
terça-feira, maio 18, 2010
O OASA sinalizado
sábado, maio 15, 2010
Astronomia no Corvo
Por convite da Escola Básica Integrada Mouzinho da Silveira, o OASA- Observatório Astronómico de Santana Açores, estará na ilha do Corvo entre os dias 17 e 19 Maio, de forma a cumprir a sua parte na divulgação do conhecimento científico e da Astronomia por todo o arquipélago dos Açores.
Ler mais...
terça-feira, maio 11, 2010
As cinzas vulcânicas nos Açores
sábado, maio 08, 2010
Sobre os Açores
Pela primeira vez as poeiras do vulcão islandes estarão sobre os Açores.
Para acompanhar este assunto veja os Met Office Inglês.
sexta-feira, maio 07, 2010
Todos ao OASA
O OASA tem vindo a promover todas as primeiras sextas-feiras do mês,e agora repete-se no dia 7 de Maio, entre as 21h00 e as 23h00,observações astronómicas orientadas por monitores especializados.
Nesta sexta-feira, os telescópios estarão prontos a seguir corpos celestes e poderão observar Saturno e Marte.
Durante a observação nocturna, ou na falta de visibilidade para esta, haverá 3 sessões de planetário:
21h30 - Sessão de Planetário com céu virtual
22h00 - Acampar com as Estrelas (sessão de filme em cúpula para público infantil)
22h30 - A Origem da Vida (sessão de filme em cúpulo para todas as idades)
Quem visitar o OASA poderá ainda usar a sala multimédia para usar ou aprender programas de Astronomia e ver as exposições e módulos.
Mais informação ...
TODOS AO OASA.
quarta-feira, maio 05, 2010
Halley-O Cometa da República
O Círculo de Leitores e a Temas e Debates apresentam o livro Halley-O Cometa da República, da autoria de Joaquim Fernandes,
que se realiza no dia 18 de Maio, às 18.30 horas, na Livraria Bertrand, na Rua Garrett, 73-75, (no Chiado).O livro será apresentado por Joaquim Vieira, director do Observatório de Imprensa,
e Rui Agostinho, director do Observatório Astronómico de Lisboa.
Da contra-capa da obra:
O pânico da passagem do
cometa de Halley em Portugal
Celebrando-se em 2010 o Centenário da instauração da República em Portugal, decorre também um século sobre o maior evento de medo colectivo vivido pela população portuguesa no decurso da sua História.
São expostos os nexos e fortuitas relações - acasos e coincidências inscritos na história da Astronomia - entre ambos os acontecimentos ocorridos nesse mesmo ano: cerca de cinco meses depois da sua passagem próxima da Terra, em Maio, o cometa de Halley viria a ser lembrado como uma espécie de mensageiro, anunciador da primeira mudança de regime político em Portugal desde a fundação da nacionalidade.
Por tal motivo, o mais popular cometa da História humana pode ser etiquetado pelo inconsciente colectivo nacional como "o cometa da República".
Muitos dos temas que emergiram na sociedade portuguesa, a pretexto da aproximação do tão temido cometa, foram usados como arma ideológica pelos republicanos contra os suportes sociais, mentais e religiosos da Monarquia.
As fragilidades mentais do Portugal profundo, inseguro e supersticioso, vieram ao de cima, em todo o seu esplendor trágico e cómico. Como nos grandes dramas clássicos ou da antecipação científica, a sociedade portuguesa viveu, de facto, o transe de uma noite de "fim do mundo" !
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