Este Filamento que mais não é do que um titânico arco de plasma planando sobre a superfície solar representa um fluxo magnético "enrolado" vindo do interior e que poderá decair gerando uma reconexão magnética acompanhada de uma Ejeção de Massa Coronal que nestas circunstâncias atuais poderia ser direcionada ao nosso planeta com as devidas consequências geomagnéticas. Apesar da sua grande estabilidade verificada até agora é para seguir com atenção...
Imagem feita na banda de emissão da primeira linha do hidrogénio.
Cometa Q2 do Terry Lovejoy
Apanhámo-lo hoje viajando aparentemente pela constelação de Andrómeda depois de uma "aberta" permitida pelas nuvens sopradas pelo vento de Nordeste. Continua a apresentar uma cauda muita extensa com mais de 7 graus de comprimento e bastante complexa. A sua coloração esverdeada denuncia a existência de um vasto manancial moléculas de cianogénio e de carbono.
Continua a poder ser visto a olho-nu aplicando a técnica de visão lateral. Sem qualquer dificuldade é um objeto perfeitamente visível com binóculos.
A imagem é resultado da integração de 14x30s a 1600iso com Canon 350D modificada em foco direto num refrator apocromático de 66mm a f/6 e foi obtida em Ponta Delgada, Fajã de Baixo, pelas 22:00 horas locais.
A estrutura da cauda do cometa revela uma grande atividade no seu núcleo à medida que se aproxima do Sol apesar de se afastar de nós. Aqui a sua extensão vai até cerca de 3 graus ficando aquém dos 7 ou 8 graus que é na realidade o seu tamanho.
Esta imagem foi obtida ontem (7 fev 2015) em Ponta Delgada e representa a integração de 26 imagens de 30 segundos cada.
Equipamento: Canon 350D modificada a 1600iso com filtro CLS-clip system (anti-poluição luminosa) e montagem equatorial alemã GPDX Vixen com SkySensor2k.
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