Depois de ter sido visível com binóculos e pequenas lunetas, a sua observação agora só é possível com telescópios de algum diâmetro. As duas imagens agora obtidas foram feitas com um pequeno refrator apocromático ED de 66mm a f/6 mas dotado com uma Canon 350D desfiltrada (apenas com um filtro antipoluição luminosa) e são o resultado da integração de 30 imagens de 40 segundos cada às quais foram aplicadas processamentos com flats, darks e offsets, retirando o ruído eletrónico e as imperfeições do sistema ótico.
O cometa apresenta uma densa cauda de poeiras associada a uma cauda iónica de muito maior extensão. O seu falso núcleo apresenta-se esverdeado devido à presença de carbono molecular.
Aqui ficam as imagens da noite de 2 de fevereiro de 2016 obtidas na Fajã de Baixo em condições de intensa poluição luminosa gerada pelo campo de ténis a oeste e pelo campo de jogos a norte da Fajã de Cima (para além daquela introduzida a sul pela cidade de Ponta Delgada, sem falar das luzes de sódio das ruas envolventes e dos quintais em redor!!).
Dois aspetos do cometa vistos por um Refrator apocromático 66mm a f/6
Sem comentários:
Enviar um comentário