sexta-feira, abril 07, 2017

Carbono diatómico e um cometa verde

Noite de 4 de abril o cometa 41P Tuttle-Giacobini-Kresak transitava na constelação da Ursa Maior tornando-se circumpolar e observável toda a noite, tendo atingido o periélio em 1 de abril com 21 milhões de quilómetros de distância ao nosso planeta e com uma magnitude de 8,5.
A sua coloração esverdeada deve-se ao carbono diatómico que mais não é do que dois átomos de carbono ligados entre si por duas forças, a saber as atrativas de Van der Walls e as repulsivas por ação da sobreposição dos orbitais dos eletrões devido ao princípio de exclusão de Pauli e, que ao serem impactados pelo Vento Solar, recombinam-se e tornam a cabeleira cometária fluorescente.
As imagens resultaram d e um reprocessamento feito com 34 imagens de 45 segundos cada com centragem estelar e no falso núcleo do cometa.

 
41P TGK processado em modo "star center" e "comet center"
 

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