Messier 31

 

Galáxia de Andrómeda (M31) rodeada pelas suas companheiras M110 e M32 no início da noite de 19 novembro 2024 em Fajã de Baixo (índice de poluição luminosa Bortle 6).

Apenas 52 minutos de exposições (26x120s) com Newtoniano Hiperbólico astrógrafo Sharpstar 130 2.8 e ASI533MC Pro (ganho 228, 0 C, deslocamento 8 ).

Guiagem Askar 32 mm f/4 e ASI120mm.

Porta filtros ZWO + Optolong dual band filtro L-eXtreme 2".

Montagem Equatorial Harmónica ZWO AM3.

Plataforma Kstars-Ekos-INDI em Win 11. 

Processamento Astro Pixel Processor sem pré-processamento.

Galáxia de Andrómeda e suas companheiras interagindo entre si..

Integração de 193 imagens obtidas entre 2020 e 2024, totalizando 6 horas e 30 minutos de exposições com sistemas óticos  diferentes (refrator Takahashi 120 FS f/6 e f/8 e Newtoniano hiperbólico Sharpstar 130 f/2.8 e cameras ASI294MC Pro e ASI533MC Pro).

Processamento sem flats, darks ou bias com Astro Pixel Processor.

IC 1848

IC 1848 ou Nebulosa da Alma.

Duas horas de integração (60x120s) em 11/08/2024, Ponta Delgada.

Sharpstar 130 2.8HNT | ZWO AM3 | Guiagem Askar 33mm F4 + ASI 120MM | Stellarmate plus + RPi | Optolong L-eXtreme | Pegasus Power Box Advance | Astro Pixel Processor SHO Hubble2.

Dados técnicos em https://astrob.in/6zbazu/0/

 

Messier 5

 

IC 1396

 IC1396 ou Nebulosa da Tromba do Elefante na noite de 30 de agosto de 2024.

Dados técnicos em https://astrob.in/k0h9f1/0/

IC 1805

 

IC 1805 ou mais conhecida por Nebulosa do Coração na madrugada de 12 setembro 2024 em Fajã de Baixo com Lua em Quarto Crescente. Teste do Newtoniano Sharpstar 130 2.8 e da ZWO AM3 com apenas 1 hora de integração em modo SHO Hubble 2.

Dados técnicos em https://astrob.in/6rh0fm/0/

Sh2-157

Nebulosa de emissão da Pinça da Lagosta ou Sh2-157, situada entre as constelações do Cefeu e a da Cassiopeia à distancia de 11.050 anos luz da Terra, é formada por uma espécie de anel (a pinça) predominantemente avermelhada de um lado e constituída por hidrogénio ionizado (HII) e a outra parte azulada (à direita na imagem) constituída sobretudo por oxigénio ionizado (OIII).

Este grande anel de gás ionizado deve a sua forma ao impacto do vento estelar de algumas estrelas gigantes e de uma jovem estrela Wolf-Rayet, a WR 57. A zona muito brilhante, amarelada e situada ao centro na imagem é LBN 537 (Nebulosa Brilhante de Lynds), enquanto que no quadrante inferior esquerdo é visível  um "cluster" estelar denominado NGC 7510.

Imagem resultado da integração de 3 sessões de astrofotografia, 25 Julho 2020, 2 Setembto 2023 e 3 Agosto 2024, num total de 4 horas e 30 minutos em condições pouco abonatórias de céu.

Informação técnica em https://astrob.in/yr27u5/0/

 

Nebulosa da Estrela Flamejante ou IC 405

 

Uma coleção de fotões está na origem desta imagem em modo SHO: 3 sessões de astrofotografia em 11 de Abril de 2020, 18 de Janeiro 2023 e 1 de Agosto de 2024 num total de 82 minutos de integração.

Refere-se à IC 405 ou Sh2-229, mais conhecida por Nebulosa da Estrela Flamejante onde a estrela brilhante em referência, quente e azul, é a AE Aurigae que se situa no centro da nebulosa, emitindo radiação muito energética, um vento estelar muito poderoso, de modo que arranca os eletrões dos átomos das nuvens de gás em redor tornando-o luminiscente.

Esta nebulosa está a 1500 anos-luz da Terra e estende-se por 500 anos-luz.

Mais informação técnica em https://astrob.in/hu5ms1/0/

Cometa 13P/Olbers

 O cometa Olbers em 25 de Julho de 2024 no OASA - Observatório Astronómico de Açores, visto em condições de grande turbulência atmosférica, presentes na imagem com a passagem de nuvens, mas que permitiu integrar 71 imagens de 15 segundos cada, centradas no núcleo do cometa, reveladoras das suas caudas de poeira e iónica impactadas pelo vento solar, de uma vasta cabeleira e do seu falso-núcleo.

Astrofotógrafos: João Porto e Valter Reis do OAR - Observatório Astronómico dos Reis que apoiaram o desenvolvimento do evento público organizado pelo OASA.

Sh2-162, Sh2-158 e Sh2-159

 

Um mar de nebulosas: de cima para baixo as Sharpless 162 ou mais conhecida por Nebulosa da Bolha na constelação da Cassiopeia a cerca de 7.100 anos-luz da Terra, a Sharpless 159 e a 158, esta última também conhecida pela Messier 8 do Norte, situadas na constelação do Cefeu na fronteira com a Cassiopeia e associadas ambas a uma região de intensa formação estelar.

Imagem obtida na noite de 29 de Julho 2024 em Fajã de Baixo, Ponta Delgada, Bortle 6.

Dados técnicos em https://astrob.in/8fdesi/0/

Sh2-142

Nebulosa da Feiticeira ou NGC 7380 ou ainda Sharpless 142, situada na constelação do Cefeu, é uma nebulosa de emissão muito difusa associada a um cluster estelar denominado NGC 7380. As nuvens de gás e poeiras são ionizadas pela estrela binária DH Cephei.

A imagem resulta de 4 horas e meia de exposições realizadas em 3 sessões de astrofotografia em 2020 e em 24 de Julho de 2024 totalizando 135 exposições de 120 segundos cada, processadas em SHO pelo Astro Pixel Processor.

Dados técnicos em https://astrob.in/1edfpu/0/

 

Sh2-171 ou NGC 7822

 

NGC7822 ou Sharpless 171 é uma região HII muito complexa de formação estelar situada na constelação de Cefeus a 3.000 anos-luz do nosso sistema solar. 

Na zona esquerda desta nuvem de gás e poeira intergaláctica, e visível na imagem, situa-se um cluster aberto de estrelas sob a designação de Berkeley 59 onde reside um sistema binário de estrelas onde uma das suas componentes, da categoria O5V, tem uma luminosidade 100.000 vêzes superior ao nosso Sol.

A imagem em SHO resulta de duas sessões de astrofotografia (27 de Julho de 2023 e 20 de Julho de 2024) totalizando duas horas e meia de exposições na Fajã de Baixo, Ponta Delgada.

Informação técnica em https://astrob.in/8fqh8u/0/

Sh2-88 em SHO

 Sh2-88 é uma nebulosa de emissão muito fraca a 800 anos-luz do nosso sistema solar situada na Constelação da Raposa e numa região HII. Emite radiação nos espectros da banda estreita H-alfa, OIII e SII, aqui evidenciados pelo tratamento da imagem de acordo com a Palete Hubble 2 SHO do Astro Pixel Processor v.2.0.0. Fizemos corresponder os canais RGB, vermelho acastanhado ao enxofre ionizado (SII), o esverdeado ao hidrogénio ionizado (H-alfa) e o azulado ao oxigénio ionizado ou ozono (OIII). 

Para revelarmos estas emissões utilizámos um filtro dual de banda estreita optolong L-enHance e uma camera OSC (One Shot Color) ASI224 MC Pro da ZWO, tendo sido aplicados 40 flats, 20 darks e 20 bias no pré-processamneto. 

Telescópio: refractor Takahashi 102 FS com redutor de focal e montagem iOptron CEM60. Todo o processo sob controlo robótico pela plataforma Ksatrs-Ekos-INDI e do micro computador Stellarmate Pro emulado em Windows 11.

Imagem resultante de duas sessões de astrofotografia na Fajã de Baixo, Ponta Delgada: a primeira em 17 de Maio de 2021 (30 x 120s) e a segunda, com a Lua em fase cheia, em 20 de Julho de 2024 (60 x 120s), totalizando  3 horas de exposições.

Na imagem ainda se destacam outras duas componentes deste complexo nebular, a Sh2-88 B1 (LBN 138) e a Sh2-88 B2 (LBN 137), situadas no quadrante inferior nomeadamente à esquerda e à direita por baixo da grande nebulosa Sh2-88 (LBN 139).

Messier 13 reprocessada

Prepare-se para contar estrelas!

Messier 13 ou M13 o maior cluster de estrelas do hemisfério norte situado na constelação de Hércules, muitas centenas de milhares de estrelas como um enxame de abelhas a 25.000 anos de luz da Terra.

Visível no quadrante inferior direito a galáxia NGC 6207 a 50 milhões de anos luz e antes, mas muito mais longe, de forma muito ténue, a IC 4617 a 553 milhões de anos luz.

Imagem obtida pela integração de 20 x 2 minutos e processada com Astro Pixel Processor na madrugada de 28 de Maio de 2024.

 

Sh2-140

Sh2-140 ou Sharpless 2-140, é uma Nebulosa de Emissão de hidrogénio ionizado (HII) situada precisamente no limbo sudoeste da Nebulosa Escura Lynd 1204, a 2900 anos luz de nós no Anel de Cefeu formado por gás molecular e poeira intergaláctica. A HD211880 é um sistema estelar duplo responsável pela ionização do hidrogénio com uma massa aproximada de 600 massas solares e uma temperatura de 35.000 graus kelvin. 

A imagem resulta de duas horas e meia de exposições (75x120s) em 4 de Junho 2024. Sendo obtida por uma camera OSC (One Shot Color), ASI294MC Pro, foi sujeita a tratamento SHO com o protocolo do algoritmo Hubble 2 do Astro Pixel Processor de modo a evidenciar as regiões de hidrogénio, oxigénio e enxofre ionizados.

Informação técnica em https://astrob.in/vqtc75/0/

 

Sh2-135

Sharpless 2-135 ou Sh2-135 é uma Nebulosa de Emissão de hidrogénio ionizado (HII) muito fraca que por esse motivo não tem sido alvo preferencial dos astrónomos amadores. Situada na constelação de Cefeu a cerca de 4500 anos luz, está rodeada por duas outras nebulosas, nomeadamente a LBN 492 e a LBN 493 e a sudeste pela NGC 7261, um enxame estelar (quadrante superior direito na imagem). A sul está presente ainda a estrela dupla variável 27 Cep ou Delta Cephei a 870 anos luz, que na imagem aparece muito brilhante no quadrante superior esquerdo. Todo este sistema complexo encontra-se rodeado por imensas zonas de poeira intergaláctica que se adensa em nebulosas escuras.

A imagem resulta de 1 hora de exposições (30x120s) na madrugada de 4 de Junho de 2024.

Dados Técnicos em https://astrob.in/rmb6p7/0/

 

Messier 13

Objecto Messier 13: um mundo de estrelas formando o denominado Grande Enxame Globular de Hércules por se situar naquela constelação a cerca de 23 000 anos luz do nosso sistema solar.  Tem uma idade 13 biliões de anos.

É visível na imagem, e na sua proximidade (quadrante superior direito), uma galáxia espiral, a NGC 6207 a 50 milhões de anos luz, enquanto a M13 está a 23 000 anos luz.

Imagem obtida no início da noite de 27 de Maio de 2024.

 

Tromba do Elefante e Nebulosas Escuras companheiras

No coração da IC 1396 mais conhecida por Tromba do Elefante situada na Constelação do Cefeu a cerca de 2400 anos luz do sistema solar. É uma extensa zona de gás ionizado e de poeira interestelar que emite luz em múltiplos comprimentos de onda e onde se destacam aqueles emitidos pelas moléculas ionizadas do hidrogénio (H-alfa), do oxigénio (OIII) e do enxofre (SII), conferindo as cores presentes na imagem. 

A estrutura central constitui a designada "Tromba do Elefante" com cerca de 20 anos luz de extensão. Realçadas as Nebulosa Escuras (LDN) formadas por poeira interestelar que rodeiam aquela estrutura principal em número superior a 20.

A imagem resulta da integração de 75 exposições perfazendo um total de 2,5 horas na madrugada de 28 de Maio de 2024.

Dados técnicos em https://astrob.in/gzgjqm/0/

 

Complexo nebular e de poeiras intergalácticas da Íris (NGC 7023)

Nebulosa da Íris rodeada por imensas poeiras intergalácticas.

A imagem é resultante da integração de 114 frames de 2 minutos cada obtidos em 8 de Maio de 2022 (13 frames), 27 de Julho de 2022 (11 frames) e 24 de Maio de 2024, aproveitando todas as abertas de céu possíveis nesta região.

Para mais informações ver https://astrob.in/v42zzi/0/

 

O complexo nebular da Íris (NGC7023)

 Situada na constelação do Cefeu a 1300 anos-luz, está rodeada por nebulosas escuras formadas por poeira e gás molecular frio como moléculas complexas de carbono que lhe dão o aspecto azulado.

A imagem resulta de 3 horas de exposições na noite de 25 para 26 de Maio 2024, com a integração de 90 imagens de 120 segundos cada através de uma camera ASI294MC Pro e um refractor Takahashi 102FS a f/7. Todo o processo controlado robóticamente à distância pelo APP StellarMate.

IC 1318B

 Na noite de 10 de Maio de 2024, estivemos a sondar a região do Cisne em torno da estrela central desta constelação, a Sadr A, uma região extremamente rica em nebulosas brilhantes de gás de hidrogénio e de poeira cósmica formando nebulosas escuras. Focámos a nossa atenção para a IC 1318 B que faz parte deste enorme complexo a 1500 anos luz.

Aqui fica o registo resultado da integração de 1 hora de exposições com o Takahashi 102FS f/5 e Camera ZWO ASI294MC Pro.

Os cometas C/2023 A3 Tsuchinshan-ATLAS em 10/5/2024 e 30/4/2024 e ainda C/2021 S3 (PANSTARRS) em 10/5/2024

Na noite das auroras boreais, 10 de Maio de 2024, dois cometas transitavam nos céus: 

 - o Tsuchinshan-ATLAS na constelação da Virgem com uma magnitude visual aproximada de 10,4 e cuja imagem revelava, no mesmo campo de visão, a galáxia espiral UGC 8041 a 48 milhões de anos luz;

 - o C/2021 S3 (PANSTARRS) na constelação do Cisne e em cuja imagem é possíivel distinguir no quadrante superior direito uma suposta Nebulosa Planetária designada por Sh2-116 ou Abell 71 que agora é classificada, depois de aturados estudos, como uma região de emissão HII e que faz parte da região Sh2-115 que fica ao seu lado direito na imagem.

As imagens resultam da integração de 15 x 120 segundos

Camera ZWO ASI294MC Pro com filtro L-eXtreme

Takahashi 102FS f/5, sem guiagem

Montagem iOptron CEM60

Controlo remoto com Stellarmate Pro 

Uma outra integração do cometa C/2023 A3 foi obtida a 30 de Abril de 2024:

Cometa 12P/Pons-Brooks em 25 e 26/02/2024

O cometa 12P/Pons-Brooks por entre nuvens na noite de 26 Fevereiro 2024. 

Apesar das más condições atmosféricas e do cometa se encontrar muito baixo no nosso horizonte, ainda é possível ver a imensa cauda cometária fracionada pelo vento solar produzido pelas fulgurações solares que se registaram na última semana.

A sua cor esverdeada deve-se à presença de cianogénio (CN)2 que sob o impacto da radiação solar se torna fluorescente.

Presentemente o cometa encontra-se a 255,4 milhões de quilómetros.

Imagem obtida pela integração de 18 x 60 segundos, 1 x 1 bin a 0º Celsius, ganho 228.

Refractor Takahashi 102FS f/7, camera ASI294MC Pro, montagem iOptron CEM60, guiagem off-axis com ASI224MC.

Fajã de Baixo, Ponta Delgada, Açores.

O cometa 12P/Pons-Brooks na noite de 25 Fevereiro 2024

3 x 60 segundos, 1x1 bin, com pré-tratamento (40 flats, 20 darks e 20 bias)

Takahashi 102 FS f/7, ZWO ASI294 MC, iOptron CEM60

Fajã de Baixo, Ponta Delgada, Açores

 

12P/Pons-Brooks

Após 3 mêses de céus continuamente nublados, finalmente formos agraciados com algum céu límpido que nos permitiu fazer de forma muito precipitada uma colheita de 10 imagens do cometa 12P/Pons-Brooks que circula a oeste junto à constelação da Lira.

Só mesmo para desentorpecer o equipamento!

O cometa é aquela pequena mancha difusa de coloração esverdeada.

 

Sh2-263 em Orion

Complexo nebular na Constelação de Orion, constituído por uma nebulosa de reflexão (vdB 38) onde pontifica a estrela azul HD 34989 e por uma nebulosa de emissão (Sharpless 263) trespassada pela nebulosa escura TGU H1377 P9.

A imagem resultou de uma integração 54x120 segundos com refractor takahashi 102FS a f/7 e uma camera OSC ASI294MC Pro com guiagem off-axis ASI224MC em 2 de Janeiro 2024 na Fajã de Baixo, Ponta Delgada, Açores.

 

62P/Tsuchinshan

O cometa 62P/Tsuchinshan 1 a 75 milhões de quilómetros e atravessando a nebulosa escura IREC 421 na Constelação da Virgem. A estrela amarela-alaranjada na zona inferior da imagem é a 20 Virginis.

A imagem resulta da integração de exposições perfazendo um total de 54 minutos e foi obtida na noite de 2 de Fevereiro 2024 em Fajã de Baixo, Açores.

 

144P/Kushida

O cometa 144P/Kushida localizado a 2,5° a oeste da  estrela Gamma (γ) Tauri, o vértice da forma em V do cluster de estrelas Híades, o nariz da cara do touro da respectiva constelação, passava a 105 milhões de quilómetros da Terra.

As Híades são ninfas na mitologia grega, as elementais da chuva (Inverno) filhas do deus Atlas e de uma oceanida chamada Pleione, em número de 7, respectivamente Ambrosia, Eudora, Fésile, Coronis, Dione, Pólixo e Féio. 

A imagem resulta de uma integração de 30 minutos e foi obtida na noite de 2 de Fevereiro 2024 em Fajã de Baixo, Açores.

 

IC 434

A Nebulosa da Cabeça do Cavalo (IC434) e outras duas (NGC2023 e NGC2024).

2 de Fevereiro de 2024, Fajã de Baixo, Açores.

Depois de quase 4 mêses de inactividade devido às constantes más (péssimas) condições meteo sobre os Açores, finalmente "matámos saudades" e vimos estas nebulosas no seu explendor, apesar da nebulosidade que pairaiva no ar e da poluição luminosa da zona onde trabalhamos.

 

NGC 1499

NGC 1499 ou Nebulosa da Califórnia.

Noite de 2 de Fevereiro 2024 em Fajã de Baixo, Açores.

Integração de 80 minutos com Camera ZWO ASI294MC Pro e Takahashi 102FS f/7.

 

Nebulosa da Pinça da Lagosta e a LBN 537

 A Nebulosa da Pinça da Lagosta, por razões óbvias, com a Nebulosa Brilhante de Lynd LBN 537 no centro superior da imagem e onde no seu centro reside a estrela Wolf-Rayet WR 157. No quadrante inferior esquerdo o Enxame Globular Estelar NGC 7510. Ainda é possível ver no canto inferior direito parte da NGC 7635 ou Nebulosa da Bolha.

Imagem de duas horas de exposição em SHO com Astro Pixel Processor em 2 de Setembro 2023 em Fajã de Baixo, Ponta Delgada.

Dados técnicos em https://astrob.in/2ceplc/0/

C/2023 P1 (Nishumira)

 O novo cometa C/2023 P1 (Nishimura) na constelação dos Gémeos descoberto a 11 de Agosto pelo astrónomo amador japonês Hideo Nishimura. 

Imagens obtidas entre as 04:30 e as 05:15 da manha de 25 de Agosto 2023 em Fajã de Baixo, Ponta Delgada. Apresenta uma magnitude cerca de 7.5 e uma cauda bastante extensa e pronunciada que chega aos 30´.

Mais um cometa verde onde predomina o cianogénio.

Integração de 40 x 60 segundos com camera ASI294MC Pro e filtro Optolong L-eNhance e sem guiagem com iOptron CEM60.

"Invert"

Wolf-Rayet 134

 Imagem RGB da Estrela Variável Wolf-Rayet 134 na constelação do Cisne a 6.000 anos-luz do nosso sistema solar (quadrante superior direito). Rodeada por uma bolha de gás ionizado (a azul) pela intensa radiação da estrela (sobretudo Raios X) cuja temperatura ronda os 63.000 Kelvin e tem uma luminosidade 400.000 vêzes maior que o Sol.

Dados técnicos em https://astrob.in/n2e6nf/0/

"Starless"

Sh2-101 e IC 6871 e as Nebulosas Escuras de Lynd

Sh2-101 (à esquerda) e  a IC 6871 (estrelas azuis à direita), rodeadas por Nebulosas Escuras de Lynd : LDN 847, 849, 852, 853, 856, 857 e a 860, situadas na Constelação do Cisne.

Imagens em SHO com o algoritmo Hubble 2 do Astro Pixel Processor e em modo RGB, obtidas em 18 de Agosto 2023, Fajã de Baixo, Ponta Delgada.

Dados técnicos em https://astrob.in/tkqymp/0/

SHO

RGB

Nebulosa do Cocoon ou IC 5146 (Sh2-125)

 Nebulosa do Cocoon ou IC 5146 ou ainda Sh2-125, a 4000 anos-luz de nós na Constelação do Cisne, onde no seu centro uma estrela massiva com 100.000 anos que irrompeu na nuvem de gás  e poeira e que fornece energia a esta nebulosa ao mesmo tempo de reflexão e emissão. 

Rodeada por uma Nebulosa Escura de absorção, a Barnard 168, que desenvolve para oeste um "rio" de outras suas componentes designadas por Nebulosas Escuras de Lynd rodeadas por milhões de estrelas, nomeadamente, de norte para sul, a LND 1042, a 1045, a 1047 e a 1052.

Imagens obtidas na curta sessão de astrofotografia de 15 de Agosto 2023 em Fajã de Baixo, Ponta Delgada.

Informação técnica em https://astrob.in/ikyb99/0/

Nebulosa do Morcego, Sh2-103, NGC6974 e NGC 6979

 IC 1340 ou Nebulosa do Morcego, NGC 6995 e NGC 6992 ou Nebulosa do Véu.

Na zona inferior SH2 103, NGC 6974 e NGC 6979.

Duas hoas de exposições em 14 de Agosto 2023 em Fajã de Baixo, Ponta Delgada.

Dados técnicos em https://astrob.in/kaxib8/0/

Fantasma da Ópera ou Sh2-173 (duas sessões de 2021 e 2023)

 A nebulosa do Fantasma da Ópera ou Sh2-173 com imagens de 2021 e 2023 (12 de Agosto) perfazendo mais de 3 horas de exposições.

Dados técnicos em https://astrob.in/tdberw/0/

C/2023 E1 (ATLAS) e a M39

 O cometa C/2023 E1 (ATLAS) passando à frente do Enxame Glubular de Estrelas Messier 39 na Constelação do Cisne.

Imagem resultado da integração 10x120s em 12/08/2023 em Fajã de Baixo, Ponta Delgada.

Nebulosa do Feto ou NGC 7008

 Nebulosa do Feto ou NGC 7008, uma  estrela gigante vermelha que consumiu todo o seu hidrogénio deixando atrás uma Anã Branca, situada no centro, e uma imensa nuvem de gás que forma a actual Nebulosa Planetária, resultante da expulsão das camadas exteriores da antiga estrela.

Está a cerca de 2800 anos-luz do nosso sistema solar e situa-se na Constelação do Cisne.

Dados técnicos em https://astrob.in/zcjb5t/0/

NGC 7000

 Imagem de uma zona da NGC 7000 ou da Nebulosa da América do Norte onde sobresai parte da Grande Muralha do Cisne (na área superior) e a grande Nebulosa  Escura de Lydn a LDN 935 (no centro da imagem).

A imagem obtida na noite de 30 de Julho 2023 em Fajã de Baixo, Ponta Delgada, com a Lua a 95%, foi resultado da integração de 30 x 120 segundos em modo SHO Hubble-2 palete do Astro Pixel Processor.

Informação técnica https://astrob.in/6kd0n1/0/

vdB 142 ou Nebulosa da Tromba do Elefante

 A vdB 142 ou Nebulosa da Tromba do Elefante em noite de Lua Cheia e na madrugada de 1 de Agosto 2023.

Visíveis um conjunto de Nebulosas Escuras de Lynd, nomeadamente de baixo para cima, a LDN 1086, LDN 1093, LDN 1098, a BDN 099+4, LDN 1099 e a LDN 1105.

Fajã de Baixo, Ponta Delgada.

Dados técnicos em https://astrob.in/yx1da2/0/

NGC896 e LDN 1359

NGC 896 e LDN 1359 ou a Nebulosa do Peixe.

Dados técnicos em https://astrob.in/zzxkcc/0/

 

Sh2-171 e NGC 7822

 Nebulosa Sh2-171 e NGC 7822 com Hubble-2 palete em modo SHO ou SII, H-alfa e OIII de acordo com mapa RGB e do algoritmo do Astro Pixel Processor.

Os dados H-alfa foram reduzidos enquanto o brilho do OIII foi aumentado de modo a produzir mais contraste e visualização de mais detalhes.

Esta nebulosa situa-se na constelação do Cefeu a cerca de 2700 anos-luz e é ionizada pelo aglomerado estelar Berkeley 59. Ainda são visíveis 8 nebulosas escuras de Lynd.

Dados técnicos em https://astrob.in/2e5wmy/0/

Cometa 12P/Pons-Brooks

Cometa explosivo 12P Pons-Brooks em 26 de Julho 2023 em outburst, passou de magnitude 16.6 para 11.6 aumentando de brilho 5 vezes no curto espaço de tempo de 5 dias. Apresenta a particularidade de ter uma cauda dupla como dois cornos. 

Passa na constelação do Dragão a cerca de 531 milhões de quilómetros da Terra, muito para além da órbita de Marte. 

Foi descoberto em 1812 como um dos cometas mais brilhantes e visíveis de todos os tempos. Atingirá o seu perihélio em 21 de Abril 2024 com uma manitude de 4 a 4.5. 

Como cometa periódico só voltará a ser visto daqui a 71 anos, apesar de tudo tem mantido o seu carácter explosivo durante os últimos dois séculos.

Imagem resultado da integração de 10 x 120 segundos com refractor Takahashi 102 mm f/6 e camera ASI294MC Pro a 0,0 º, bin 1x1, ganho 228.

Um cometa a acompanhar nos próximos tempos.