segunda-feira, junho 20, 2016

Outra gigante

Outra gigante, denominada Região Ativa 2553, transita no disco solar, já na direção do limbo solar oeste. Peculiar que neste período de Minímo Solar só apareçam manchas solares gigantes (4 a 5 x o tamanho do nosso planeta).

segunda-feira, junho 13, 2016

M81 e M82

 
Imagens obtidas pouco antes do nevoeiro cobrir todo o céu no espaço de 10 minutos na noite de 11 junho com muita poluição luminosa à mistura.
Galáxias M81 e M82 da constelação da Ursa Maior.


SN2016coj na Ursa Maior

 
Mais uma supernova do tipo Ia que explodiu na galáxia NGC4521 situada a cerca de 75 milhões anos-luz. Segundo análises espetrais a velocidade de deslocação do material estelar ejetado para o espaço em redor foi feito à velocidade de 14000 km por segundo. Esta galáxia onde se situa a SN2016coj está na constelação do Dragão muito perto da Ursa Maior e é visível com um telescópio de 8 polegadas dando a ideia de que a galáxia possui dois núcleos, tal a explosão que correspondeu à energia emitida por um bilião de sóis!!

 
um "crop" a 100% da magem original mostrando commais clareza a Supernova 2016coj e o seu brilho azulado ligado ao nível da explosão inicial e da velocidade da expansão do material estelar (seria interessante confirmar com uma espetro!).

quinta-feira, junho 09, 2016

Novo (velho) Setup

 
A ccd SXL-8 de novo a trabalhar em Win95 e com uma objetiva Canon de 300mm.
Devido ao peso da cablagem com 5m de extensão entre o controlador e a ccd optou-se por uma mesa de trabalho muito portátil.
A camara ccd SXL-8 é da Starlight Xpress sendo um modelo de 1996 de porta paralela com um sensor 7,68x7,68 mm de 512x512 pixel dotada de uma Peltier que permite levar o sensor a -45ºC.
 

Este setup completamente portátil, anda sobre rodinhas, e é possível desloca-lo rapidamente para qualquer sítio, tendo as ligações todas feitas basta ligar à rede.

 
Este setup pode ser aplicado em qualquer montagem ou mesmo num tripé como mostra a imagem.
O Telrad datado também de 1996 já não funcionava por ter a eletrónica oxidada e teve que ser todo desmontado para que fosse novamente utilizado em condições.
A placa onde assenta a ccd e o Telrad é metálica e foi adquirida por 2€ no Maxmat!! Na placa existe ainda a hipótese de instalar um pequeno refrator.


Como o transformador do portátil (HP de 1998) sobreaquecia demasiado instalámos um sistema de arrefecimento de placas com ventilador de 12V (Peltier).


Primeiro teste ao setup com a recuperada ccd SXL-8 da StarlightXpress: apesar da poluição luminosa (as imagens foram feitas praticamente ao lado de um candeeiro de luz de sódio da iluminação pública) e aplicando o modo "multiexposure" e "slew and sum" de que é dotado o software da camera ccd, conseguimos ter uma imagem de Antares com a Messier 4. Ficamos a aguardar melhores condições para voltar a testar este equipamento "vintage".



Características da ccd SXL-8:

  • Pixel data: 512 x 512, 15uM square.     
  • Array size: 7.68 x 7.68mm active area (10.8mm diagonal).     
  • Antiblooming: Overflow drain system capable of handling up to 200 lux illumination without blooming.     
  • Full well depth: 150,000 electrons.     
  • Dark current: Approx. 1 electron per sec at -30C.           
  • Quantum efficiency: Typically 30% at 530nM.     
  • Readout noise: Typically 20 electrons at -20C with correlated double sampling.     
  • Window Material: Double sided anti-reflection coated crown glass.     
  • Camera cable: 5 metres standard.    









  • A minha primeira supernova de 2016

     
    A Supernova SN2016cok na M66 vista na noite de 8 junho de Ponta Delgada, Açores, apresentava-se com uma magnitude visual da ordem de 16 do tipo Ia.
    Integração de 20x35 s em condições de muita poluição luminosa e de atmosfera muito contaminada por partículas de fumos.
    Realizado com Celestron 203mm a f/6.3 com Canon 350D modificada e filtro CLS Astronomic sem guiagem em montagem GPDX da Vixen. Software de tratamento Íris com pré-tratamento usando master flat, master dark e master-offset. Anotações com PS5.

    quarta-feira, junho 01, 2016

    Marte no perigeu.

     
    Finalmente as nuvens permitiram fazer algumas imagens do planeta um dia depois de ter atingido o seu perigeu que só voltará a acontecer daqui a dois anos e 2 meses.
    A nossa imagem, obtida com um C8 a f/20 e com uma SPC900nc é comparada com a imagem produzida por um simulador, o Mars Previewer II. Apesar da grande turbulência atmosférica ainda se conseguem distinguir muitos aspetos da geografia marciana.

     
    1 de junho: tratamento mais acurado com o RegiStax 6 e o MaximDL com a dição de duas imagens fits. Mesmo assim pouco melhorou.